Vou tentar trocar em miúdos para quem está aí do outro lado me prestigiando. Os adjetivos “Reservado” e “Vinho de Entrada”. Deram para chamar reservado os vinhos que são excedentes de safra, de parreirais jovens que ainda não estão maduros o suficiente para pertencer a esta ou aquela linha de vinhos. Não se vai jogar fora as uvas então se faz os vinhos no mesmo processo de um varietal ao final são misturados e padronizados, só então serão engarrafados e colocados a venda. Não se pode dizer que é um varietal, por várias razões, não estão acima desta categoria, mas também não estão abaixo. Caso se pudesse medir a qualidade dos vinhos em escala é claro. Então deram a eles o nome reservado e a categoria resolveram chamar de “entrada” como se houvessem os vinhos de saída. Pobrezinhos.

Bastava explicar a todos os consumidores se tratar de uvas de boa qualidade, brotando em abundancia, mas, que, ainda não tem maturidade, para serem Don Melchor. Apesar disso também não merecem virar geleia. Dessa maneira a vinícola os coloca à venda a ótimo preço e excelente qualidade.

Nascida na França (Bordeaux) e atualmente bem cultivada na América do Sul, especialmente no Chile onde foi redescoberta. Produz vinhos de boa personalidade, com aromas de frutas vermelhas mais claramente a framboesa quando não amadurece em madeira, depois de algum tempo em madeira pode evoluir para aromas de tabaco ou algo de defumado. Espere por todos estes aromas neste Concha y Toro Reservado Carménère e não poderia ser diferente a eficiente vinícola Concha y Toro sabe que sem tipicidade não se faz vinhos Top. Harmonize com Salada de frango defumado, galinha D’Angola assada , Risoto de Pato, Codorna recheada e para quem não come carne um risoto de funghi sec.